A Favela como Termo Territorial Coletivo: Uma Solução para Evitar a Remoção e a Gentrificação?

Por David Robertson e Theresa Williamson

Resumo:
Esta é a segunda matéria de uma série de três que resume relatórios sobre leis habitacionais no Brasil, organizados pelo Cyrus R. Vance Centro para Justiça Internacional (Cyrus R. Vance Centro para Justiça Internacional) a pedido da Comunidades Catalisadoras. O segundo relatório, resumido em parte abaixo, com informações adicionais compiladas pela equipe da Comunidades Catalisadoras, foi produzido por Freshfields Bruckhaus Deringer US LLP. Para o relatório completo, clique aqui.

Inextricavelmente ligadas à identidade do Rio por mais de um século, as favelas, hoje, têm uma função essencial ao oferecer moradias a preços acessíveis a quase um quarto dos habitantes da cidade. Nos últimos anos, contudo, muitas favelas estiveram sujeitas a uma imensa pressão devido às remoções e a gentrificação, causadas pela especulação imobiliária, que tem afetado a cidade como um todo. Apesar das UPPs do Rio terem gerado impactos variados de comunidade para comunidade, a percepção externa de uma melhora na segurança (pelo menos até recentemente) permitiram que os preços das propriedades em comunidades pacificadas aumentassem. Especialmente, em áreas com vistas ou localizações altamente desejáveis, como Vidigal, Santa Marta, Babilônia, Cantagalo e Cabritos, todas na Zona Sul, estrangeiros ou brasileiros do ‘asfalto’ estão se mudando para as favelas e comunidades têm experienciado um aumento nos preços das habitações.

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Como Uma Favela de Porto Rico Virou a Primeira do Mundo a Se Organizar Sob Um ‘Termo Territorial Coletivo’

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Redefining the Commons: Locking in Value through Community Land Trusts